TERRA CRUA
Pequenas texturas que nos inspiram no presente, reflectindo um passado remoto. Emoções, sensações, pequenas lembranças, que nos marcam e nos cruzam pensamentos.
Através do tempo, esse, longínquo e presente na alma da terra crua, transporta no nosso imaginário, formas, sombras, numa pincelada, numa transparência opalina.
O castanho e o tijolo, sempre presentes no meu passado, o amarelo torrado e os azuis na imensidão do acaso. O branco essa pedra crua, gélida, num corte assumido, para nos transmitir impacto.
Depois o vermelho, intenso, sofrido, numa ligação às origens reflectidas, partindo como inicio de algo forte e determinante.
Paula Gouveia